Na safra 2015/2016, a produção agrícola brasileira sofreu diretamente os impactos do fenômeno climático El Niño, que resultou em poucas chuvas na região Norte e volumes elevados na região Sul. A instabilidade prejudicou o desenvolvimento das lavouras e, por consequência, expôs os grãos à ação das micotoxinas, que representam uma ameaça ao desenvolvimento de aves e suínos, espécies para as quais o milho e soja são as principais fontes de alimento. Entre as alternativas para contornar o cenário, está à aplicação de adsorventes que contribuem para minimizar a queda no desempenho das granjas.
O gerente de Micotoxinas da Alltech, empresa líder global em nutrição animal, Camilo Beck, afirma que “essas substâncias mudam os parâmetros de desempenho, tais como ganho de peso, consumo, eficiência alimentar, reprodução, e principalmente o sistema imunológico”. Assim, a saúde animal fica comprometida, resultando em mudanças no comportamento e na produção da granja, e eventualmente pode levar à morte. Por isso, a utilização de adsorventes como o Mycosorb A+, elaborado a partir de leveduras e carboidratos funcionais, favorece a adsorver as micotoxinas no trato gastrointestinal dos animais.
Beck explica que o Mycosorb A+ pode ser utilizado na alimentação de forma contínua, variando a dose de acordo com os níveis de micotoxina no alimento, sendo eficiente mesmo com baixas doses de inclusão. “O adsorvente retém apenas a substância e depois é excretado nas fezes, sem causar danos ao animal”, conclui o gerente. Assim, o combate às micotoxinas ganha um suporte a mais, orgânico, e que não afeta a saúde da granja por ser composto por de algas e levedura. Além disso, a solução tem a vantagem de não interagir com os nutrientes da dieta do animal.
Programa de gerenciamento
“Estratégias de controle de micotoxinas são essenciais na produção de ração e alimento para os limites de contaminação. A gravidade da reação depende da espécie que consome uma determinada micotoxina, sendo que temos 500 tipos. Por exemplo, patos são 200 vezes mais sensíveis à aflatoxina que frangos de corte ou poedeiras. Entretanto, as aves são consideradas menos sensíveis de forma geral que suínos”, explica Beck.
A exposição a baixos níveis da substância em longos períodos afeta os animais, por isso é importante o monitoramento constante do risco. Há mais de 20 anos, a Alltech desenvolve o Programa 37+, que quantifica o nível de 38 micotoxinas por meio de Ultra Espectrometria de Massa (LC/MS-MS), enquanto as análises tradicionais identificam no máximo cinco.
Fonte: Assessoria de Imprensa