A segunda quinzena do mês não trouxe grandes mudanças para as principais praças suinícolas. O equilíbrio da oferta e demanda manteve os preços estáveis na Bolsa de Minas Gerais e São Paulo. Minas manteve o preço acordado de comercialização do quilo do suíno vivo em R$ 4,60, com validade até o dia 27/06, quando haverá nova reunião. Em São Paulo, a reunião também definiu a referência em R$ 80,00 a R$ 82,00/@ condições bolsa.
Minas Gerais
A reunião desta segunda-feira (20/06) entre produtores e frigoríficos terminou com a manutenção dos preços de comercialização do quilo do suíno vivo em R$ 4,60, o mesmo da semana passada. Segundo o presidente da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (ASEMG), Antônio Ferraz, por se tratar da segunda quinzena do mês, essa resposta do mercado já era esperada. “O mercado está controlado com equilíbrio entre oferta e demanda, o que traz estabilidade”, disse.
Ferraz também ressaltou que é esperado que na próxima semana as ofertas sejam ainda menores e com isso o preço tenha alguma reação. “Estamos esperando que o mercado reaja na próxima semana ou início do mês. Vamos aguardar, mas o que esperamos mesmo é que o poder aquisitivo das pessoas melhore”, concluí o representante dos suinocultores mineiros.
Diante dos impactos do alto preço do milho e da soja e a falta de segurança no campo, citados como os dois principais fatores para justificar a crise na suinocultura e avicultura mineira, os produtores e entidades civis pediram na semana passada incentivos por parte do governo estadual em reunião conjunta das Comissões de Desenvolvimento Econômico e de Agropecuária e Agroindústria da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Leia na íntegra AQUI
São Paulo
A Bolsa de Comercialização de Suínos do Estado de São Paulo, em sua reunião semanal, definiu por mais uma semana manutenção nos preços entre R$ 80,00 a R$ 82,00/@, respectivamente R$ 4,27 a R$ 4,37/Kg vivo condições bolsa. Ainda assim, Verificou-se negócios com comercialização em R$ 78,00/@ e R$ 79,00/@ no regional.
A Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS), na semana passada, reforçou que diante dos comparativos, nota-se uma estabilidade muito grande. O presidente da entidade, Ferreira Júnior, na ocasião apontou sua preocupação na capacidade dos produtores manterem esta situação por mais alguns meses e enfatizou que o setor está entrando em colapso. “É necessário reduzir a produção de proteína animal e diminuir drasticamente o consumo de milho e farelo de soja. Só assim, iremos escapar desta especulação doentia e danosa ao segmento de suínos e aves”, entende.
Fonte: Suinocultura Industrial
